A construção faz parte de um conjunto de 3 moradias de características semelhantes, sendo que as outras duas já se encontram intervencionadas, tendo havido o cuidado de manter a cércea, o ritmo das fenestrações, sobretudo as do andar, a forma dos telhados e os remates dos beirais.
No presente caso, e porque se pretende preservar tanto quanto possível a imagem da cidade, propõe-se a preservação da fachada principal existente, ao nível do andar, sendo redesenhado apenas o piso térreo de forma a integrar uma porta de garagem, enquadrando a porta de entrada, agora reposicionada e que se pretende recuperada.
Mantém-se a cércea e a forma dos telhados, assim como o remate do beirado, na sua linguagem atual, a caixilharia em madeira esmaltada e o reboco, (a recuperar onde necessário). Todo o restante será integralmente demolido, dando origem a uma construção totalmente nova, incluindo a fachada tardoz.
Arquiteto(a):
Raquel Morais Soares