A ligação da família Morais Soares à arquitectura, tem início com Mário Cândido de Morais Soares, formado em 1933 no curso de arquitectura da Escola Superior de Belas Artes do Porto.
Conjuntamente com dois colegas de curso, fundam a ARS – Arquitectos, atelier precursor do Modernismo Português, com obras como o mercado do Bom Sucesso, o Mercado de Matosinhos, o Palácio Atlântico e Praça D. João I, a Fábrica Oliva, entre outros. Após a dissolução da ARS – Arquitectos, em 1954, Mário Morais Soares exerce actividade como arquitecto independente.
Vasco Morais Soares, forma-se em arquitectura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto em 1971. Entre 1971 e 1975, trabalha no Gabinete de Obras Públicas de Luanda, onde desenvolve projectos de Arquitectura e Urbanismo. Regressado a Portugal, dá continuidade como profissional liberal ao gabinete de seu pai, entretanto falecido.
Entre 1975 e 2000 assume funções directivas na Associação de Arquitectos Portugueses.
Com a terceira geração de arquitectos, Raquel, Gonçalo e Duarte Morais Soares, forma-se o gabinete Morais Soares Arquitectos em 2002, onde se desenvolvem projectos em conjunto, mas também autónomos, sempre com grande troca de opiniões. Não se submetendo obrigatoriamente às correntes dominantes, elaboram-se projectos caso a caso, tendo em atenção a envolvente, os programas, os clientes, o respeito pelo património.
Desenvolvem-se projectos de urbanismo e de arquitectura, (recuperação e obra nova) nas mais diversas áreas: habitação, hotelaria, restauração, estabelecimentos de ensino, indústria, equipamentos desportivos, adegas vinícolas, equipamentos religiosos, etc.